Vivemos numa sociedade cheia de pré-conceitos. Que tenta encobrir os diferentes, possui pouca empatia e aceitam pouco as pessoas como elas são.
A série fotográfica “Des_Cubra” produzida pelo fotógrafo Johnny Costa, juntamente com o artista corporal e coreógrafo Haroldo Alves, estimula a sociedade a descobrir personagens muitas vezes excluídos pela maior parte da sociedade.
Seres humanos que também merecem ser vistos, acolhidos, respeitados e amados. Assim como você, eles também tem necessidades, desejos, sonhos, felicidade no coração, vaidades, angústias e amor.
Um olhar, uma palavra, um gesto de carinho e acolhimento são formas simples e gratuitas de aprender com o outro. Gentileza gera Gentileza. Empatia gera Empatia. Isso muda você, o outro e o Mundo.
Olhe e observe as pessoas sempre com o coração aberto, deixando de lado pré-conceitos criados e enraizados por traumas e referências destorcidas. Só assim sentiremos o verdadeiro significado do AMOR. E as relações com a vida podem se tornar mais leves.
Autores Colab: Johnny Costa (Fotógrafo) e Haroldo Alves (Coreógrafo)
Ano de produção do ensaio: 2023
Artista de rua, preto, catador de latinhas. Que adora expressar o que pensa, sente e deseja, através de elementos simples que encontra no caminho, como um pano e uma tinta branca. Um verdadeiro Modelo Vivo.
Preto, judeu, acolhedor, carismático e inteligente. Que foi crucificado por pensar diferente e por espalhar amor e respeito ao próximo independente de quem fosse.
Uma mulher trans, preta. Vaidosa, delicada e de bom gosto. Que garante seu sustento, honestamente, como mulher de programa. Mas que constantemente é brutalmente agredida de forma verbal e física.
Um dependente químico, preto, que mora na periferia e que tem sede de viver. Ele tem SEDE e por falta de oportunidades de estudo e trabalho, busca todo dia um copo de água para se hidratar, num bairro de classe média alta que desperdiça muito sem pensar.
Morador de Rua, preto, esquizofrênico. Gosta de ficar sozinho e se cobre de doações feitas por aqueles que conseguem ver nele sua necessidade de sobrevivência. Ele tem muita FOME, mas é feliz e vive com seus amigos imaginários.